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Intensificação da greve dos bancários deixa clientes com menos opções de serviços

Fonte: InfoMoney
Até a última segunda-feira (20), algumas agências de bancos ainda podiam ser encontradas funcionando normalmente, mesmo em meio à greve dos bancários. Entretanto, a partir desta terça-feira (21), os clientes poderão enfrentar maiores dificuldades ao procurar por serviços bancários, já que o comando nacional da greve vai recomendar que o movimento seja intensificado em todo o País. O motivo: não houve acordo entre os trabalhadores e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) na reunião realizada na tarde da segunda-feira. Com isto, a greve entra, nesta terça-feira, em seu 14º dia, com a previsão de uma nova reunião. Pressões sindicais Segundo a Agência Brasil, com a intensificação da greve, os sindicalistas esperam pressionar a Fenaban para que chegue a um acordo com a categoria. O presidente da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Vagner Freitas, afirmou que é um "desrespeito e um absurdo" os banqueiros não terem condições de reformular suas próprias propostas. "Esperamos que o desfecho da campanha se dê no campo da negociação", afirmou Feitas. O sindicalista disse, ainda, esperar que o comportamento dos bancos não signifique uma tática para "buscar saída no tribunal. Isso seria um retrocesso e não vamos aceitar", adverte. Proposta rejeitada A proposta apresentada pela Fenaban prevê reajuste de 9% para os salários até R$ 1.500 e 7,5% para quem ganha acima desse valor. Para o vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche/babá, o reajuste proposto foi de 7,5%, abaixo do reivindicado. A participação nos lucros e resultados seria mantida conforme a regra básica, que prevê 80% do salário mais valor fixo de R$ 957,02, já corrigido em 9%.

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