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As escolas não ensinaram, mas os vencedores aprenderam

O que Jorge Paulo Lemann e Peter Drucker têm em comum? Sandro Magaldi e José Salibi Neto explicam

Parceiros nos negócios há quase 20 anos, Sandro Magaldi e José Salibi Neto acabam de lançar o quarto livro que assinam juntos: O que as escolas de negócios não ensinam: insights sobre o mundo real de gladiadores da gestão. Editada pela Altabooks, a obra se desenvolve em torno de dez insights para a criação de empresas e carreiras de sucesso. Mas, afinal, quais são esses segredos que não ensinam nas faculdades?

São vários aspectos e um que merece destaque aqui antes de todos é a capacidade de aprender. Afinal, é o princípio de tudo. Em O que as escolas de negócios não ensinam, Magaldi e Salibi dedicam um capítulo inteiro à convivência de ambos com Jorge Paulo Lemann e Peter Drucker. O primeiro, empresário mais bem sucedido do Brasil na atualidade. O segundo, já falecido, reconhecido mundialmente como pai da Administração Moderna. Em comum, a devoção ao aprendizado.

“São muitas as lições. Tantas, que destacamos um capítulo inteiro. Podemos destacar a humildade quanto à necessidade e urgência pela aquisição de conhecimento presente, de forma destacada, junto a esses dois líderes. Ambos têm o conhecimento como o efeito motriz de sua evolução pessoal e, a despeito de terem construído um legado enorme e conquistado tudo o que podiam conquistar, nunca abaixaram a guarda e deixaram de se dedicar a aprender”, ressaltam os autores.

“O fato de esses dois indivíduos, que são referências globais quando se trata de gestão, se dedicarem incansavelmente a aprender é uma comprovação inexorável da necessidade que todos nós temos de estar aprendendo sempre”, complementam.

E o novo líder?

No livro, os autores falam muito da importância de se desenvolver um novo modelo de liderança. Mas, afinal, como deve ser esse novo líder? Segundo eles, alguém que seja capaz de fazer uma boa leitura do contexto em que vivemos atualmente, como ele impacta seu negócio e, sobretudo, seus liderados. “Como já citamos, a instabilidade do ambiente gera insegurança a todos. Cabe ao líder amainar esse desconforto, compartilhando sua visão com transparência e verdade junto aos indivíduos de sua equipe”, ressaltam.

“Nesse processo, é necessário resgatar uma das perspectivas mais relevantes para a liderança em todos os tempos: a liderança pelo exemplo. As ações e atitudes concretas dos líderes têm mais impacto que suas palavras. Não há mais espaço para uma liderança que não seja coerente em suas atitudes e comportamentos. Se essa máxima não for obedecida, não haverá engajamento e a consequência é a baixa performance de todos”, complementam.

O poder da confiança

Confiança e cumplicidade ocupam lugar de destaque nesse top 10 abordado no livro e não poderia ser diferente em um quarto fruto dessa parceria que se estende já há quase duas décadas. Os autores ressaltam que a confiança é a base para a construção de conexões sólidas não só entre indivíduos, mas também entre esses e as empresas.

Eles destacam que sem confiança não há entrega pessoal, já que sempre haverá um empecilho emocional, que é um obstáculo ao engajamento. “Há uma demanda cada vez maior por relacionamentos transparentes, baseados em confiança. Só assim será possível obter o nível de engajamento requerido nesses novos tempos”, afirmam.

A necessidade de desenvolver um novo tipo de liderança, a habilidade de garimpar talentos, alavancar parcerias e construir relacionamentos sinceros e produtivos em vez de mero “networking de fachada” são outros aspectos elencados pelos autores como fundamentais para ter sucesso nos negócios do mundo atual.

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